domingo, 18 de novembro de 2012

Redes sociais da ENSP conquistam cada vez mais adeptos

Acompanhando uma tendência observada mundialmente, o Facebook da ENSP tomou a dianteira nessa disputa e hoje registra aproximadamente 30 pedidos de conexões por dia. O Orkut da Escola, o primeiro a ser criado, em junho de 2004, vem perdendo fôlego. Embora tenha praticamente estagnado em número de usuários, sua comunidade ainda é atuante e formada principalmente por alunos. 

A adesão da ENSP às redes sociais foi estimulada pelo grande interesse da sociedade às novas ferramentas da internet. Atualmente, as redes sociais são um meio importante para a divulgação científica, já incorporadas à disseminação dos fluxos de informações produzidas pelos veículos de comunicação de maneira geral. Além disso, tornaram-se fontes primárias de pautas para a imprensa.

Na ENSP, ao incorporar as redes sociais às atividades diárias da comunicação institucional, o objetivo foi ampliar a visibilidade à produção científica e acadêmica da Escola, gerando tráfego para o Portal e para o Informe ENSP. Depois de criar o seu primeiro espaço, o Orkut, a Escola criou um perfil no Twitter, em 2008, e depois no Facebook, em 2009. A Coordenação de Comunicação Institucional é a responsável pela criação e pela manutenção dos perfis da Escola nas redes sociais. 

Alunos são os usuários mais ativos

Pelo menos um aspecto as três redes da ENSP têm em comum: os alunos da ENSP e de outras unidades da Fiocruz, como também candidatos a alunos, são os usuários mais ativos. As redes também acolhem grande número de pesquisadores e professores da Fiocruz e de profissionais de saúde de várias partes do Brasil. Todos interagem, fazem comentários e trocam experiências e informações. 

Uma das conexões mais ativas no Facebook da ENSP é a médica Judy Botler, que, no ano passado, terminou o doutorado em Saúde Pública na instituição sob a orientação dos professores Luiz Camacho e Marly Cruz. Judy acha fundamental a participação institucional em redes sociais porque é um canal de aproximação interativo muito importante hoje em dia, em que as informações são disseminadas de forma rápida e muito ágil, ressaltou. Ela destaca a utilidade do Informe ENSP, cujas informações ela compartilha com amigos, colegas de profissão. Acho que a Escola poderia criar um grupo de discussão dentro do Facebook para incentivar a troca de opiniões entre alunos, professores, profissionais de saúde e demais interessados, sugere. 

Rosângela Rosa, ex-aluna do mestrado em Biociências do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e do curso de Ativadores de Mudança na Formação dos Profissionais de Saúde, da ENSP, também é outra que valoriza a presença da Escola nas redes sociais. Tenho um carinho muito grande pela instituição, pois significou o meu retorno ao mundo acadêmico, com novos aprendizados. Em relação à participação da ENSP nas redes, vejo com bons olhos a inovação desta forma de comunicação e interação. Tornar acessível a informação e o conhecimento para a sociedade faz parte da missão da instituição e sua presença nas redes sociais amplia o contato com públicos diferentes e aumenta sua abrangência para veiculação de projetos, estratégias de prevenção, entre outras ações, ressaltou. 

Juliana Reis, consultora freelancer e aluna do curso de especialização do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), vê a atuação da ENSP nas redes sociais como uma ação inovadora. Pelo Facebook, sei o que está acontecendo na Fiocruz, porque é o da ENSP é o mais atualizado. Por meio de informações divulgadas no espaço, fui a eventos que contribuíram para o meu desenvolvimento acadêmico e profissional. E o melhor: tudo o que as pessoas comentam, a ENSP responde. Trata-se de um canal importante com a sociedade, disse. 

Profissionais da Escola também têm valorizado e marcado presença no Facebook institucional. Uma delas é Ângela Esher, coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa. Volta e meia, ela deixa um comentário, uma informação, e sugere melhorias: Seria interessante que os convites para eventos tivessem destaque no Facebook. Acho também que pequenos cursos gratuitos ou disciplinas isoladas poderiam ganhar mais espaço. São boas portas de entrada para pessoas que querem se aproximar da ENSP, disse. 

Os profissionais de saúde também adotaram o Facebook da ENSP como importante fonte de informação. O fisioterapeuta e enfermeiro Deco Padarath é um deles. Acho super interessante esse movimento das instituições de saúde se fazerem presentes nas redes sociais, pois permite uma interação bem bacana com a população, proporcionando o livre acesso à produção científica, elogia. Deco também sugere a criação de fóruns para promover o debate de políticas públicas de saúde, divulgação de vídeos educativos, chats, entre outros. Sempre pego alguma informações sobre cursos e palestras que estão acontecendo na ENSP e indico para meus amigos, explica.


http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/25807

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