segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SIGNIFICADO DA TRIQUETA.





A Triqueta ou Triquetra é um simbolo tripartido composto por três (vésicas pisces) entrelaçadas, marcando a intersecção de três círculos. É comumente utilizada como um símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) pela Igreja Cristã Céltica. Ela também pode aparecer representada por três peixes entrelaçados.



O Símbolo da Triqueta antecede o cristianismo e provavelmente um símbolo Celta antigo. Símbolo tríplices eram muitos comuns nos mitos e lendas celtas. Essa é uma das possíveis razões para a fácil aceitação de crenças cristãs pelo povo celta.

A Triqueta tornou-se um símbolo cristão bem adequado, já que se incorpora um outro popular símbolo cristão, o peixe, tornando-se uma perfeita representação do conceito da trindade cristã. As vezes é representado dentro de um círculo para enfatizar o aspecto de unidade.

Alguns escritores e teóricos da conspiração afirmam que a Triqueta é um símbolo satânico, alegando ser uma forma estilizada do número 666, uma alusão ao número da besta no livro do apocalipse. Isso, no entanto, é um anacronismo, já que a triqueta de peixes entrelaçados é um símbolo cristão que remota aos primeiros séculos. O significado satânico supostamente atribuído ao símbolo é uma criação de evangélicos de fundamentalistas modernos.




Nota: A vesica piscis é um nome de uma bolsa de ar que os peixes tem internamente e que auxiliam na flutuação. As catedrais góticas utilizam esse desenho geométrico em abundância na sua arquitetura. O símbolo é muito antigo, representando em muitos casos uma genitália ou um ventre, vindo por isso a ser associado à fertilidade. É também um símbolo representativo da manifestação do universo.


Fontes:
LAWLOR, Robert. Geometria sagrada. Tradução de Maria José García Ripoll. Madrid: Del Prado, 1996.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Exercícios de Alongamento para você fazer em casa




1 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, ou sentado, mantendo as costas alinhadas, em postura correta, cruze os dedos das mãos acima da cabeça, com as palmas viradas para cima e promova a extensão dos braços até o limite, mantendo por 15 segundos.

Exercício 1


2 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados um dos braços acima e atrás da cabeça, e cotovelo dobrado, segure-o com a outra mão e puxe suavemente, inclinando o tronco para o mesmo lado até seu limite, mantendo por 15 segundos. Repetir com o outro lado.

exercício 2
Exercício 2


3 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos atrás das costas, apontando a palma das mãos para o chão e fazendo a extensão dos cotovelos, gentilmente, até seu limite. Mantenha por 10 segundos.

exercício3
Exercício 3


4 – Sentado, mantendo as costas alinhadas e a postura correta, pernas relaxadas, aponte o queixo para um dos ombros, sem flexionar a cabeça, mantendo em rotação máxima para seu limite por 10 segundos e, em seguida, repita a mesma operação para o outro lado.

exercício 4
Exercício 4


5 – Em posição de quatro apoios, com os dedos das mãos apontando para os joelhos, leve o tronco gentilmente para trás até seu limite, sem mover os apoios. Mantenha a posição por 15 segundos.

exercício 5
Exercício 5


6 – Sentado, mantendo a postura, ou em pé, com os joelhos, levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos e estique os braços lentamente para frente, na altura dos ombros. Mantenha por 15 segundos.

exercício 6
Exercício 6


7 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, ou sentado, mantendo as costas alinhadas, em postura correta, apoie uma das mãos no ombro oposto e, com a outra, puxe o braço pela cotovelo, com o pescoço virado para o ombro do mesmo lado, mantendo por 10 segundos.

exercício 7
Exercício 7



8 – Deitado, estique seus braços, mãos e dedos acima da cabeça, com pernas, tornozelos, pés e dedos apontando para baixo. Mantenha por 20 segundos.

exercício 9
Exercício 8


9 – Deitado, certifique-se de que a cabeça, as costas e a coluna estejam bem apoiadas. Dobre uma das pernas e com as mãos e dedos entrelaçados, puxe-a pelo joelho de encontro ao peito, enquanto a outra repousa no solo. Mantenha por 15 segundos.

exercício 10
Exercício 9



10 - Deitado, com as mãos sob a cabeça, quadris e joelhos flexionados, e as solas do pés apoiadas no chão, cruze uma das pernas sobre a outra e puxe suavemente para o lado daquela que estiver por cima, apontando o joelho para o chão. Mantenha por 20 segundos e inverta a posição.

exercício 12
Exercício 10


11 – Deitado, com os braços abertos na altura dos ombros e relaxados, passe uma das pernas sobre a outra, que se mantém em repouso e em extensão, apontando o joelho dobrado para o chão, puxe com a mão do lado oposto, mantendo o braço do mesmo lado na posição original. Mantenha por 20 segundos e repita a mesma operação com a outra perna.

exercício 13
Exercício 11


12 – Deitado, sobre as pernas, flexionando joelhos e abduzindo e rodando os quadris até que as solas dos pés se encontrem. Mantenha a posição por 30 segundos, dentro do seu limite.

exercício 14
Exercício 12


13 – Sentado, mantendo postura correta, dobre as pernas, flexionando joelhos e abduzindo e rodando os quadris até que as solas dos pés se encontrem, apóie os cotovelos nos joelhos e segure os pés com as mãos. Promova a inclinação anterior do tronco até o seu limite, que será mantido por 20 segundos.

exercício 15
Exercício 13


14 – Em pé, mantendo a perna de apoio apontada para frente, apóie o pé da outra perna em superfície segura e, com o joelho dobrado, leve gentilmente o quadril à frente, mantendo a posição máxima para o seu limite por 20 segundos.

exercício 16
Exercício 14



15 – Sentado, com uma das pernas estendida e a outra flexionada para apoiar o pé no joelho, incline suavemente o tronco à frente, segurando a posição máxima do seu limite com as mãos na perna que permaneceu em extensão. Mantenha por 20 segundos e repita invertendo a posição das pernas.

exercício 19
Exercício 15


16 – Deitado de lado, com a perna no solo levemente dobrada, e a mão do mesmo lado apoiando a cabeça, dobre a perna de cima e puxe-a pelo pé com a mão livre suavemente, mantendo-a paralela à que ficou em repouso. Mantenha por 30 segundos e alterne o lado em seguida.

exercício 20
Exercício 16


17 – Em pé, com uma das pernas dobrada e posicionada à frente da outra, apóie-se com as mãos a uma parede, promova a flexão lenta do joelho posicionado atrás, sem tirar o calcanhar do chão, até atingir seu limite, que deverá ser mantido por 20 segundos, trocando em seguida o posicionamento das pernas e repetindo a operação.

exercício 22
Exercício 17



18 – Sentado, com as pernas cruzadas, mantendo a postura correta, com uma das mãos, force a inclinação lateral do pescoço em direção ao ombro do mesmo lado da mão até o seu limite, que será mantido por 10 segundos, fazendo em seguida a mesma operação do outro lado.

exercício 24
Exercício 18



Recomendações gerais:

- Toda atividade física, como estes exercícios, deve ser feita com o corpo aquecido.
- Os alongamentos são estáticos, ou seja, sem insistência e repetidos 3 a 5 vezes por sessão em série única.
- As séries dos movimentos resistidos são em número de 3, com breve intervalo entre elas.
- Nenhuma atividade física é dolorosa, se o for, interrompa e procure seu médico.
- Os movimentos aqui ilustrados devem ser praticados suavemente, em velocidade compatível com seu limite.

Reabilitação Funcional é tão eficaz quanto cirurgia para ruptura de tendão de Aquiles





Pesquisadores canadenses descobriram que, em longo prazo, um programa de reabilitação específico pode ser tão eficaz para pacientes que sofreram ruptura do tendão de Aquiles quanto o tratamento cirúrgico.

"Se você sofre ruptura do tendão de Aquiles é preciso considerar o tratamento conservador, porque é mais seguro que o tratamento cirúrgico. O que isto significa é que se você tiver o tratamento conservador com a reabilitação funcional você vai ter um resultado tão bom quanto a cirurgia e você quase elimina o risco absoluto de complicações cirúrgicas", afirma o pesquisador Mark Glazebrook.

O tendão de Aquiles, localizado na parte de trás da perna, entre o calcanhar e panturrilha, é o tendão mais comumente rompido, segundo os pesquisadores.

Opções de tratamento não-cirúrgicos envolvem tipicamente a utilização de um molde, ou uma tala, por vezes acompanhada de terapia física ou reabilitação funcional. Esta órtese é uma inovação relativamente recente que permite que os pacientes comecem monitorando a amplitude de movimento do exercício logo após a lesão inicial.

No entanto, nos Estados Unidos, a cirurgia tem sido o tratamento mais utilizado, em grande medida devido à crença generalizada de que o risco de re-ruptura é mais baixo com a cirurgia do que com o tratamento não cirúrgico.

Dito isto, enquanto a intervenção não cirúrgica é considerada de risco extremamente baixo, cerca de 10% dos pacientes cirúrgicos acabam desenvolvendo complicações graves, como infecção profunda e morte. Cerca de 15% também irá desenvolver complicações de pele relativamente menores.

Os autores revisaram os resultados de 10 estudos realizados entre 2005 e 2011. Em suma, os estudos incluíram 418 pacientes que foram submetidos à cirurgia e 408 pacientes, em sua maioria homens, que foram submetidos ao tratamento não cirúrgico. Alguns pacientes tinham sofrido ainda a reabilitação funcional, enquanto outros não.

Quando a reabilitação funcional foi incluída em uma mistura de tratamento, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença significativa no risco de re-ruptura de tendão quando foram comparados pacientes cirúrgicos e não-cirúrgicos. Da mesma forma, os dois grupos de pacientes se saíram tão bem em termos de amplitude de movimento, circunferência da panturrilha e função global quando a reabilitação funcional foi usada.

No entanto, quando a reabilitação funcional não fazia parte do pacote global de tratamento, os pacientes cirúrgicos enfrentaram um risco mais baixo, cerca de 9% mais baixo, de re-ruptura em relação aos pacientes não-cirúrgicos.

Ao olhar para os quatro estudos que avaliaram o tempo que os pacientes levaram para voltar a trabalhar após o tratamento, a equipe descobriu que os pacientes de cirurgia tiveram uma recuperação mais rápida.

Glazebrook e colegas concluíram que em instituições onde a reabilitação funcional está disponível, a opção não cirúrgica deve ser considerada, dado o risco inferior de complicações. Mas acrescentou que, quando a reabilitação funcional não é uma opção, a cirurgia deve ser a abordagem principal.

"A pesquisa realmente reforça nossas compreensão das opções de tratamento. Mas a minha preocupação é que não seja mal interpretado descartando a opção cirúrgica porque cada uma das opções é válida, dependendo da necessidade do paciente. E este estudo mostra claramente que não há uma resposta para cada paciente, com cada um tendo de pesar cuidadosamente os tempos de recuperação e o risco", afirma Barber.