sábado, 6 de abril de 2013

SIMULADOR DE VENTILAÇÃO MECÂNICA



Caros Colegas, para quem deseja ampliar sua pratica em ventilação mecâncica e treinar o uso do ventilador interplus, ai vai uma dica interesante. No site abaixo voce pode baixar um simulador do ventilador interplus e além do ventilador voce pode definir caracteristicas do paciente e visibilizar os gráficos da ventilação (pressão, volume e fluxo X tempo, além de pressãoxvolume).
O arquivo do simulador pode ser obitido em:
https://sites.google.com/site/verssssaude/arewera/versaudeSimuladorventila%C3%A7%C3%A3omecanica.rar?attredirects=0&d=1

GUIA RÁPIDO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA



Tradicionalmente a monitorização da mecânica ventilatória em pacientes intubados em regime de ventilação mecânica inclui a determinação intermitente das pressões, volume e fluxo durante duas situações distintas, insuflação dinâmica e insuflação passiva do sistema respiratório. Os respiradores microprocessados com módulos gráficos incorporados viabilizaram e otimizaram a análise contínua dos parâmetros da mecânica respiratória...

A análise continua das curvas de fluxo, volume e pressão em relação ao tempo, assim como as curvas de fluxo x volume e pressão x volume permitem avaliar a interação paciente-ventilador, diagnosticar precocemente falhas no sistema ou mudanças da mecânica e fundamentalmente auxiliar nos ajustes dos paramentos ventilatórios, tornando deste modo o processo de ventilação mais seguro.



As pressões criadas no sistema respiratório (paciente e circuito), nas diferentes fases do ciclo respiratório e ao longo do tempo, são determinadas principalmente pelos componentes elástico e resistivo. O componente elástico é determinado pela retração elástica dos pulmões e da caixa torácica, enquanto o resistivo é decorrente do atrito originado pela movimentação gasosa em todos o percurso de movimentação.



Uma das maneiras de mensurar cada um desses componentes pode ser realizada de forma estática na modalidade volume controlado (sem ciclos espontâneos), através de uma pausa inspiratória próxima de 1 a 2 segundos. Nessa circustância de ausência temporária de fluxo, observando o período final da pausa inspiratória, verificamos a pressão gerada pela retração elástica do sistema respiratório (pressão de platô), sendo a pressão resistiva desprezível. A diferença entre a pressão de pico e a pressão de platô deve-se ao atrito e é denominada pressão resistiva. (Figura 1 e 2).

Figura 2. Representação esquemática das pressões estáticas


Complacência:



Compreende o resultado da alteração volumétrica determinada por uma alteração de pressão. Representa a capacidade de acomodação de ar pelos alvéolos. Várias doenças altamente prevalentes na UTI apresentam complacência pulmonar anormal como característica comum, incluindo pneumonias consolidadas extensas, edema pulmonar, entre outras causas que podem cursar com síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA).
O cálculo da complacência estática (Cstat,rs) e dinâmica (Cdyn,rs) são obtidos com os seguintes cálculos:

  • Cdyn,rs = Volume corrente / (Ppico – PEEP)
  • Cstat,rs = Volume corrente / (Pplat – PEEP)

Resistência:

Doenças de resistência anormal da vias aéreas são caracterizadas por dificuldade no fluxo gasoso, que geralmente é mais importante durante a fase expiratória do ciclo respiratório. Assim sendo, esses pacientes apresentam tempos expiratórios prolongados, sibilância expiratória e hiperinsuflação pulmonar dinâmica. A elevada resistência das vias aéreas pode ser oriunda de broncoespasmo, edema da mucosa, acúmulo de muco, detritos intraluminais na cânula, compressão extrínseca, ou, o que é mais freqüente, uma combinação desses fatores. A asma é a doença prototípica de resistência elevada.

O diâmetro do tubo endotraqueal pode ser determinante no aumento de resistência das vias aéreas, aumentando o trabalho respiratório quando muito fino.

No paciente em ventilação mecânica as pressões são medidas antes do tubo endotraqueal. Portanto os valores medidos de resistência utilizando-se a pressão inspiratória proximal, referida como pressão na via aérea (equivalente a pressão de pico), é na realidade a soma das resistências do tubo endotraqueal e das vias aéreas do paciente, podendo ser estimada da seguinte forma:
Rva = (Rva.tubo + Rva.paciente) = (Ppico-Palv)/Fluxo

  • A reavaliação frequente dessas variáveis pode contribuir no manejo ventilatório.

    Referências:
    1. Respiratory monitoring during mechanical ventilation. Crit Care Clin. 1990 Jul;6(3):679-709. Review.
    2. Monitoring the mechanically ventilated patient. Crit Care Clin. 2007 Jul;23(3):575-611. Review.
    3. Lung mechanics at the bedside: make it simple. Curr Opin Crit Care. 2007 Feb;13(1):64-72. Review.
    4. Static pressure-volume curves of the respiratory system: were they just a passing fad? Curr Opin Crit Care. 2008 Feb;14(1):80-6

quarta-feira, 3 de abril de 2013

XII Simpósio Internacional de Ventilação Mecânica da Rede D'or São Luiz


XII Simpósio Internacional de Ventilação Mecânica da Rede D'or São Luiz


 
 


 
 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

SDRA: Definição de Berlim






Recentemente foi anunciada e publicada uma nova proposta de definição para síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). A nova classificação de gravidade da  SDRA visa simplificar o diagnóstico e melhorar as estimativas prognósticas.
       
A proposta da "definição de Berlim", previu mortalidade pouco melhor do que a definição existente (criada na Conferência de Consenso de 1994 americanos Europeia / AECC), quando aplicado a uma coorte de 4.400 pacientes dos últimos ensaios randomizados.   
         
 A definição de Berlim considera as seguintes modificações:(Figura 1)
       
A "lesão pulmonar aguda" não existe mais. Os pacientes com PaO2/FiO2 200-300 agora são classificados como "SDRA leve."
         
O início da SDRA deve ser agudo, compreendido dentro de 7 dias de um evento definido, que pode ser pulmonar, extrapulmonar, ou simplesmente o reconhecimento de um agravamento dos sintomas respiratórios (A maioria dos casos de SDRA ocorre dentro de 72 horas após o reconhecimento do gatilho presumido).
        
Opacidades bilaterais compatíveis com edema pulmonar devem estar presente, mas podem ser detectadas na tomografia computadorizada ou radiografia de tórax.
       
Não há necessidade de se excluir a insuficiência cardíaca, pois pacientes com altas pressões pulmonares ocluída, ou insuficiência cardíaca congestiva com conhecida hipertensão atrial esquerda ainda assim podem ter SDRA. O novo critério prevê que a insuficiência respiratória não pode ser simplesmente explicado por insuficiência cardíaca ou sobrecarga de líquidos, na melhor estimativa do médico com as informações disponíveis. Uma "avaliação objetiva" - um ecocardiograma ou outra ferramenta de avaliação - deve ser realizada se não houver claro fator de risco presente, como trauma ou sepse.
Firuga 1

         
Não houve nenhuma alteração na compreensão conceitual da SDRA, como "lesão pulmonar inflamatória aguda e difusa, conduzindo ao aumento da permeabilidade vascular pulmonar, aumento do peso pulmonar, e perda de tecido de pulmão aerado ... [com] hipoxemia e opacidades radiográficas bilaterais, associadas ao aumento da mistura venosa, aumento do espaço morto fisiológico, e diminuição da complacência pulmonar. "
        
Embora os autores enfatizem o aumento do poder da definição de Berlim para prever a mortalidade em comparação com a definição AECC, na verdade ainda é pobre, com uma área sob a curva de apenas 0,577, comparado a 0,526 da definição anterior.         
    
Variáveis ​​clínicas que acredita-se ser importante e útil na gestão da SDRA - complacência estática do sistema respiratório, gravidade radiográfica, PEEP > 10cmH2O - não foram preditores de mortalidade ou de outros desfechos clínicos. Após incluir estas variáveis ​​no projeto inicial da nova definição e testar empiricamente na coorte, todas elas foram excluídas. (Figura 2) 
Figura 2

          
As conclusões do painel, aprovado pela Sociedade Europeia de Medicina Intensiva, a American Thoracic Society (ATS) e da Sociedade Americana de Medicina Intensiva (SCCM), surgiram a partir de reuniões em Berlim (2011) para tentar resolver as limitações da definição anterior AECC. Os autores publicaram seus resultados no 21 de maio de 2012, edição online do JAMA.

Referências:

1. The ARDS Definition Task Force. Acute Respiratory Distress Syndrome. The Berlin Definition. JAMA online May 21, 2012.
2. The American-European Consensus Conference on ARDS: definitions, mechanisms, relevant outcomes, and clinical trial coordination. AmJ Respir Crit Care Med. 1994; 149(3 pt 1):818-824.
3. Beyond mortality: future clinical research in acute lung injury. Am J Respir Crit Care Med. 2010;181(10): 1121-1127.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

SIGNIFICADO DA TRIQUETA.





A Triqueta ou Triquetra é um simbolo tripartido composto por três (vésicas pisces) entrelaçadas, marcando a intersecção de três círculos. É comumente utilizada como um símbolo da Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) pela Igreja Cristã Céltica. Ela também pode aparecer representada por três peixes entrelaçados.



O Símbolo da Triqueta antecede o cristianismo e provavelmente um símbolo Celta antigo. Símbolo tríplices eram muitos comuns nos mitos e lendas celtas. Essa é uma das possíveis razões para a fácil aceitação de crenças cristãs pelo povo celta.

A Triqueta tornou-se um símbolo cristão bem adequado, já que se incorpora um outro popular símbolo cristão, o peixe, tornando-se uma perfeita representação do conceito da trindade cristã. As vezes é representado dentro de um círculo para enfatizar o aspecto de unidade.

Alguns escritores e teóricos da conspiração afirmam que a Triqueta é um símbolo satânico, alegando ser uma forma estilizada do número 666, uma alusão ao número da besta no livro do apocalipse. Isso, no entanto, é um anacronismo, já que a triqueta de peixes entrelaçados é um símbolo cristão que remota aos primeiros séculos. O significado satânico supostamente atribuído ao símbolo é uma criação de evangélicos de fundamentalistas modernos.




Nota: A vesica piscis é um nome de uma bolsa de ar que os peixes tem internamente e que auxiliam na flutuação. As catedrais góticas utilizam esse desenho geométrico em abundância na sua arquitetura. O símbolo é muito antigo, representando em muitos casos uma genitália ou um ventre, vindo por isso a ser associado à fertilidade. É também um símbolo representativo da manifestação do universo.


Fontes:
LAWLOR, Robert. Geometria sagrada. Tradução de Maria José García Ripoll. Madrid: Del Prado, 1996.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Exercícios de Alongamento para você fazer em casa




1 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, ou sentado, mantendo as costas alinhadas, em postura correta, cruze os dedos das mãos acima da cabeça, com as palmas viradas para cima e promova a extensão dos braços até o limite, mantendo por 15 segundos.

Exercício 1


2 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados um dos braços acima e atrás da cabeça, e cotovelo dobrado, segure-o com a outra mão e puxe suavemente, inclinando o tronco para o mesmo lado até seu limite, mantendo por 15 segundos. Repetir com o outro lado.

exercício 2
Exercício 2


3 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos atrás das costas, apontando a palma das mãos para o chão e fazendo a extensão dos cotovelos, gentilmente, até seu limite. Mantenha por 10 segundos.

exercício3
Exercício 3


4 – Sentado, mantendo as costas alinhadas e a postura correta, pernas relaxadas, aponte o queixo para um dos ombros, sem flexionar a cabeça, mantendo em rotação máxima para seu limite por 10 segundos e, em seguida, repita a mesma operação para o outro lado.

exercício 4
Exercício 4


5 – Em posição de quatro apoios, com os dedos das mãos apontando para os joelhos, leve o tronco gentilmente para trás até seu limite, sem mover os apoios. Mantenha a posição por 15 segundos.

exercício 5
Exercício 5


6 – Sentado, mantendo a postura, ou em pé, com os joelhos, levemente dobrados, entrelace os dedos das mãos e estique os braços lentamente para frente, na altura dos ombros. Mantenha por 15 segundos.

exercício 6
Exercício 6


7 – Em pé, com os joelhos levemente dobrados, ou sentado, mantendo as costas alinhadas, em postura correta, apoie uma das mãos no ombro oposto e, com a outra, puxe o braço pela cotovelo, com o pescoço virado para o ombro do mesmo lado, mantendo por 10 segundos.

exercício 7
Exercício 7



8 – Deitado, estique seus braços, mãos e dedos acima da cabeça, com pernas, tornozelos, pés e dedos apontando para baixo. Mantenha por 20 segundos.

exercício 9
Exercício 8


9 – Deitado, certifique-se de que a cabeça, as costas e a coluna estejam bem apoiadas. Dobre uma das pernas e com as mãos e dedos entrelaçados, puxe-a pelo joelho de encontro ao peito, enquanto a outra repousa no solo. Mantenha por 15 segundos.

exercício 10
Exercício 9



10 - Deitado, com as mãos sob a cabeça, quadris e joelhos flexionados, e as solas do pés apoiadas no chão, cruze uma das pernas sobre a outra e puxe suavemente para o lado daquela que estiver por cima, apontando o joelho para o chão. Mantenha por 20 segundos e inverta a posição.

exercício 12
Exercício 10


11 – Deitado, com os braços abertos na altura dos ombros e relaxados, passe uma das pernas sobre a outra, que se mantém em repouso e em extensão, apontando o joelho dobrado para o chão, puxe com a mão do lado oposto, mantendo o braço do mesmo lado na posição original. Mantenha por 20 segundos e repita a mesma operação com a outra perna.

exercício 13
Exercício 11


12 – Deitado, sobre as pernas, flexionando joelhos e abduzindo e rodando os quadris até que as solas dos pés se encontrem. Mantenha a posição por 30 segundos, dentro do seu limite.

exercício 14
Exercício 12


13 – Sentado, mantendo postura correta, dobre as pernas, flexionando joelhos e abduzindo e rodando os quadris até que as solas dos pés se encontrem, apóie os cotovelos nos joelhos e segure os pés com as mãos. Promova a inclinação anterior do tronco até o seu limite, que será mantido por 20 segundos.

exercício 15
Exercício 13


14 – Em pé, mantendo a perna de apoio apontada para frente, apóie o pé da outra perna em superfície segura e, com o joelho dobrado, leve gentilmente o quadril à frente, mantendo a posição máxima para o seu limite por 20 segundos.

exercício 16
Exercício 14



15 – Sentado, com uma das pernas estendida e a outra flexionada para apoiar o pé no joelho, incline suavemente o tronco à frente, segurando a posição máxima do seu limite com as mãos na perna que permaneceu em extensão. Mantenha por 20 segundos e repita invertendo a posição das pernas.

exercício 19
Exercício 15


16 – Deitado de lado, com a perna no solo levemente dobrada, e a mão do mesmo lado apoiando a cabeça, dobre a perna de cima e puxe-a pelo pé com a mão livre suavemente, mantendo-a paralela à que ficou em repouso. Mantenha por 30 segundos e alterne o lado em seguida.

exercício 20
Exercício 16


17 – Em pé, com uma das pernas dobrada e posicionada à frente da outra, apóie-se com as mãos a uma parede, promova a flexão lenta do joelho posicionado atrás, sem tirar o calcanhar do chão, até atingir seu limite, que deverá ser mantido por 20 segundos, trocando em seguida o posicionamento das pernas e repetindo a operação.

exercício 22
Exercício 17



18 – Sentado, com as pernas cruzadas, mantendo a postura correta, com uma das mãos, force a inclinação lateral do pescoço em direção ao ombro do mesmo lado da mão até o seu limite, que será mantido por 10 segundos, fazendo em seguida a mesma operação do outro lado.

exercício 24
Exercício 18



Recomendações gerais:

- Toda atividade física, como estes exercícios, deve ser feita com o corpo aquecido.
- Os alongamentos são estáticos, ou seja, sem insistência e repetidos 3 a 5 vezes por sessão em série única.
- As séries dos movimentos resistidos são em número de 3, com breve intervalo entre elas.
- Nenhuma atividade física é dolorosa, se o for, interrompa e procure seu médico.
- Os movimentos aqui ilustrados devem ser praticados suavemente, em velocidade compatível com seu limite.

Reabilitação Funcional é tão eficaz quanto cirurgia para ruptura de tendão de Aquiles





Pesquisadores canadenses descobriram que, em longo prazo, um programa de reabilitação específico pode ser tão eficaz para pacientes que sofreram ruptura do tendão de Aquiles quanto o tratamento cirúrgico.

"Se você sofre ruptura do tendão de Aquiles é preciso considerar o tratamento conservador, porque é mais seguro que o tratamento cirúrgico. O que isto significa é que se você tiver o tratamento conservador com a reabilitação funcional você vai ter um resultado tão bom quanto a cirurgia e você quase elimina o risco absoluto de complicações cirúrgicas", afirma o pesquisador Mark Glazebrook.

O tendão de Aquiles, localizado na parte de trás da perna, entre o calcanhar e panturrilha, é o tendão mais comumente rompido, segundo os pesquisadores.

Opções de tratamento não-cirúrgicos envolvem tipicamente a utilização de um molde, ou uma tala, por vezes acompanhada de terapia física ou reabilitação funcional. Esta órtese é uma inovação relativamente recente que permite que os pacientes comecem monitorando a amplitude de movimento do exercício logo após a lesão inicial.

No entanto, nos Estados Unidos, a cirurgia tem sido o tratamento mais utilizado, em grande medida devido à crença generalizada de que o risco de re-ruptura é mais baixo com a cirurgia do que com o tratamento não cirúrgico.

Dito isto, enquanto a intervenção não cirúrgica é considerada de risco extremamente baixo, cerca de 10% dos pacientes cirúrgicos acabam desenvolvendo complicações graves, como infecção profunda e morte. Cerca de 15% também irá desenvolver complicações de pele relativamente menores.

Os autores revisaram os resultados de 10 estudos realizados entre 2005 e 2011. Em suma, os estudos incluíram 418 pacientes que foram submetidos à cirurgia e 408 pacientes, em sua maioria homens, que foram submetidos ao tratamento não cirúrgico. Alguns pacientes tinham sofrido ainda a reabilitação funcional, enquanto outros não.

Quando a reabilitação funcional foi incluída em uma mistura de tratamento, os pesquisadores não encontraram nenhuma diferença significativa no risco de re-ruptura de tendão quando foram comparados pacientes cirúrgicos e não-cirúrgicos. Da mesma forma, os dois grupos de pacientes se saíram tão bem em termos de amplitude de movimento, circunferência da panturrilha e função global quando a reabilitação funcional foi usada.

No entanto, quando a reabilitação funcional não fazia parte do pacote global de tratamento, os pacientes cirúrgicos enfrentaram um risco mais baixo, cerca de 9% mais baixo, de re-ruptura em relação aos pacientes não-cirúrgicos.

Ao olhar para os quatro estudos que avaliaram o tempo que os pacientes levaram para voltar a trabalhar após o tratamento, a equipe descobriu que os pacientes de cirurgia tiveram uma recuperação mais rápida.

Glazebrook e colegas concluíram que em instituições onde a reabilitação funcional está disponível, a opção não cirúrgica deve ser considerada, dado o risco inferior de complicações. Mas acrescentou que, quando a reabilitação funcional não é uma opção, a cirurgia deve ser a abordagem principal.

"A pesquisa realmente reforça nossas compreensão das opções de tratamento. Mas a minha preocupação é que não seja mal interpretado descartando a opção cirúrgica porque cada uma das opções é válida, dependendo da necessidade do paciente. E este estudo mostra claramente que não há uma resposta para cada paciente, com cada um tendo de pesar cuidadosamente os tempos de recuperação e o risco", afirma Barber.